Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. E clamavam com voz forte, dizendo: “Ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.” (Apocalipse 7:9–10, NAA)
No livro do Apocalipse, um lindo quadro do Céu é pintado. Pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas estão expressando seus louvores a Jesus. (Dá arrepios imaginá-lo, não é mesmo?) A representação do Apóstolo João desta cena no céu deixa uma coisa muito clara: o grupo de pessoas no céu será tão diverso quanto a população mundial.
Mas não podemos sonhar em alcançar esta diversidade se negligenciarmos o envolvimento na comunidade. Isto não significa simplesmente conduzir a divulgação através do evangelismo, mas também através de outras formas. Tornar-se envolvido e relevante na comunidade é um primeiro passo importante para trazer novas pessoas para a família de Deus. Afinal, foi assim que Jesus ministrou, não é mesmo?
Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me”. [1]
O GCMS 2013 v. 2017–18: Orgulhoso do Papel da Minha Igreja na Comunidade
Foi perguntado aos respondentes da Pesquisa Global de Membros da Igreja (GCMS) de 2013 se eles tinham orgulho de sua igreja e de seu papel na comunidade. Mais da metade (52%) dos respondentes compartilharam que tinham orgulho do papel de sua igreja na comunidade, e quase outro terço (31%) responderam que frequentemente se orgulhavam da atuação de sua igreja na comunidade. Isto faz com que quatro de cada cinco membros avaliem positivamente o papel de suas igrejas nas comunidades locais. Apenas uma porcentagem muito pequena (4%) admitiu que nunca teve orgulho do papel de sua igreja em sua comunidade.
Quando os membros foram solicitados no GCMS de 2017–18 a responder a uma pergunta semelhante – “Sinto orgulho da minha igreja e de seu papel e reputação em minha comunidade” – quase o mesmo número – quatro em cada cinco (79%) entrevistados – concordaram em um grau ou outro com esta afirmação. No entanto, 13% compartilharam que não tinham certeza e 7% discordaram. Embora as categorias de classificação tenham sido diferentes entre as duas pesquisas, parece que os membros foram um pouco menos positivos sobre o papel e a reputação da comunidade de sua igreja em 2017-18. Isso definitivamente deve servir como um chamado aos líderes da igreja local não apenas para se envolverem mais na comunidade, mas para ouvirem as ideias dos membros da igreja sobre maneiras de fazê-lo.
O GCMS 2017-18: Comunicação entre Culturas, Clãs, Tribos e Religião
Outra pergunta incluída no GCMS de 2017–18 perguntou aos entrevistados se eles sentem que sua igreja local tem a capacidade de se comunicar efetivamente com outras culturas, clãs, tribos e religiões. Mais da metade (60%) dos entrevistados em todo o mundo concordaram em um grau ou outro que sua igreja tem a capacidade de se comunicar efetivamente; no entanto, um quarto (24%) dos entrevistados admitiu não ter certeza. Curiosamente, pouco menos de um em cada cinco (16%) dos entrevistados discordou dessa afirmação – o que significa que eles não acreditavam que sua igreja local tivesse a capacidade de se comunicar efetivamente com culturas, clãs, tribos e religiões diferentes. Essa descoberta preocupante deve motivar as igrejas a se tornarem mais inclusivas e desenvolverem seu alcance e comunicação com aqueles que estão fora da Igreja.
Assim, nesses estudos, a maioria dos membros da igreja mostrou-se satisfeita com a atuação e a reputação de suas igrejas nas comunidades locais e também com a capacidade de suas igrejas ultrapassarem diferentes barreiras culturais, étnicas e religiosas. No entanto, um número um pouco menor de pessoas se orgulhava de sua reputação e papel da igreja no GCMS de 2017-18 em comparação com o estudo de 2013. Além disso, mais pessoas não tinham certeza ou discordavam sobre a comunicação bem-sucedida de sua igreja através barreiras de diferentes povos. Enquanto aguardamos a Segunda Vinda de Jesus, devemos trabalhar incansavelmente para trazer almas para a família de Deus. Estar envolvidos na comunidade e ser relevantes em nossa divulgação são dois passos que podem ajudar a atingir esse objetivo.
Maranata!
Vem, Senhor Jesus.
Para obter mais resultados de pesquisa sobre a amostra total, consulte o relatório de meta-análise (Meta-Analysis report).
Criado em colaboração com o Instituto de Ministério da Igreja (Institute of Church Ministry)
Publicado por ASTR em 13-07-2022
[1] Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, 143.
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