Os pais têm um grande impacto na formação de seus filhos – todos nós sabemos disso. Mas como a maneira de criar os filhos pode modela a experiência religiosa? Pesquisas demonstraram que o envolvimento em atividades religiosas promove um estilo de parentalidade de autoridade positiva, calorosa, ativa e expressiva; Além disso, os pais que frequentam serviços religiosos têm maior probabilidade de ter um melhor relacionamento com seus filhos. É claro que o envolvimento religioso influencia o estilo parental, e o estilo parental indica o nível de envolvimento religioso que uma criança experimenta. A pesquisa também mostrou que quanto mais a criança está envolvida em atividades religiosas, maior a probabilidade de que a criança e os pais concordem sobre a qualidade de seu relacionamento, tenham mais semelhanças em seus valores e desenvolvam uma maior proximidade emocional entre eles.
Como parte da Pesquisa Global de Membros da Igreja de 2018 (GCMS), os membros da igreja foram questionados sobre três aspectos do envolvimento da igreja em sua família de origem: freqüência à igreja, culto familiar e envolvimento no serviço comunitário.
A Bíblia diz em Mateus 18:20: “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, eu estou no meio deles.” Participar do culto coletivo na igreja é um elemento importante da vida espiritual. Como tal, os participantes globais do GCMS 2018 foram solicitados a responder à declaração: “Um ou ambos os pais ou tutores compareceram à igreja regularmente” (Q22.07). Dois terços dos entrevistados concordaram ou concordaram fortemente com essa afirmação, com mais de um terço (36,3%) dos entrevistados concordando fortemente. Uma pequena porcentagem (6%) indicou que eles não tinham certeza, enquanto 13,1% discordavam de uma forma ou de outra. No entanto, 15% dos entrevistados indicaram que isso não era aplicável (provavelmente porque não foram criados na Igreja Adventista). É claro que muitos membros foram criados valorizando a freqüência regular à igreja.
Como parte da mesma pesquisa, os membros foram solicitados a responder à declaração: “Fazer culto pela manhã e à noite com um dos pais ou com os pais era uma prática habitual em minha família” (Q22.06). De quase a metade (48,6%) dos entrevistados, (27,8%) concordou ou concordou fortemente (20,8%). No entanto, mais de um em cada cinco (21,4%) dos entrevistados discordaram ou discordaram fortemente. Quase a mesma quantidade (19,3%) indicou que esta questão não se aplica a eles; É provável que muitos desses entrevistados não tenham sido criados como adventistas ou cristãos. No entanto, isso também pode estar vinculado a pais não engajados. Mais estudos sobre esse assunto precisam ser feitos para ter isto confirmado.
Uma boa maneira de viver a fé é servir aos outros. Em Lucas 6:38, lemos: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós.” Foi solicitado também aos participantes do GCMS 2018 responder à declaração:“ Minha família estava envolvida em atividades de serviço comunitário / voluntário ”(Q22.02). Mais da metade (53,2%), concordou (35,3%) ou concordou fortemente (17,9%), indicando que sua família de origem esteve envolvida no atendimento a outros. No entanto, (9,9%) discordaram enqunto (4,1%) discordaram fortemente; e quase um em cinco indicou que essa questão não se aplica à sua família de origem.
A Bíblia e os escritos de Ellen G. White encorajam os Adventistas a construir fortes relacionamentos dentro de suas famílias, através do comparecimento ao serviço de culto na igreja e envolvimento em outras atividades religiosas.
Quais foram as suas próprias práticas familiares em relação à freqüência à igreja, ao culto familiar e ao serviço comunitário?
Para mais dados sobre o GCMS 2018, veja a seguinte apresentação do Dr. David Trim, do Departamento de Arquivos, Estatística e Pesquisa:
2018 Annual Council – Global Church Member Survey Data Report (https://www.adventistresearch.info/sites/default/files/files/AC2018%20-%20Global%20Church%20Member%20Survey%20Data%20Report.pdf)
Criado em colaboração com o Instituto do Ministério da Igreja.