“Faço tudo isso por causa do evangelho, para ser coparticipante dele”. 1 Coríntios 9:23 (NVI)
“Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam”. Efésios 4:1 (NVI)
Não há como negar que o trabalho no ministério – seja qual for a função – deve ser baseado em um chamado de Deus. É esse chamado que sustenta os líderes nos momentos difíceis e os encoraja nos momentos bons.
A 2ª Pesquisa de Liderança da Igreja, solicitada pela Associação Geral e conduzida pelo departamento de Arquivos, Estatísticas e Pesquisa em 2017-2018, examinou diferentes aspectos e experiências de ser um administrador da igreja. Esta pesquisa foi realizada em 15 organizações diferentes, incluindo 13 divisões mundiais e a Associação Geral. (Deve-se observar que menos de 1% dos entrevistados eram da Divisão Norte-Americana.)
O chamado
A equipe de pesquisa relatou que a maioria (67%) dos líderes adventistas achava que eram eficazes em seu cargo, enquanto outros 18% relataram que eram moderadamente eficazes. Além disso, a maioria (84%) dos líderes da igreja sentiu que seus dons espirituais estavam sendo usados em grande ou muito grande medida em sua função atual dentro da Igreja. Esses números são tranqüilizadores, pois indicam que muitos líderes adventistas trabalham em áreas para as quais foram chamados e qualificacados.
Os líderes da Igreja Adventista também foram questionados sobre a sua relação com Jesus. Uma grande maioria (85%) relatou ter uma relação próxima/muito próxima com Jesus. É uma bênção que uma tão grande porcentagem da liderança da Igreja Adventista dê prioridade à sua relação com Jesus; é encorajador que eles se sintam tão profundamente ligados a Ele.
O Custo
Não se pode negar, no entanto, que trabalhar em um cargo ministerial tem um custo. A Pesquisa de Liderança da Igreja de 2017–18 perguntou aos líderes da igreja sobre alguns dos desafios que eles enfrentam. Um de cada cinco (20%) líderes relatou que sua família sofre em grande ou muito grande proporção por causa de seu envolvimento no ministério. Mais de um terço (36%) compartilhou que sua família sofre de forma moderada. Assim, a maioria (56%) dos líderes da igreja disse que suas famílias sofreram em grande/muito grande ou moderada extensão por causa de seu ministério. Os 44% restantes dos líderes reconheceram que sua família sofre pouco ou muito pouco.
Mesmo que as famílias sofram “por causa do chamado”, há boas notícias. Quando os líderes da igreja foram questionados sobre até que ponto suas famílias os apoiam em seu ministério, quase todos (96%) compartilharam que suas famílias os apoiam em grande ou enorme medida. Que bênção é ter famílias que também atendem ao chamado de Jesus e, como resultado, oferecem apoio e encorajamento!
Vale a pena!
Embora aqueles em posições de liderança na igreja muitas vezes experimentem o custo do envolvimento no ministério, é claro que o chamado de Jesus supera as inconveniências e provações deste mundo. Quando os membros da família fornecem apoio aos líderes da igreja, isso alivia seus fardos e torna o serviço para o Reino muito mais doce. Será que o chamado compensa o custo? Absolutamente!
Para ver a apresentação completa, visite aqui.
Criado em colaboração com o Instituto de Ministério da Igreja (Institute of Church Ministry)
Publicado por ASTR em 14/12/2022